20/09/2017

Opinião | O Anjo da Morte | M.J. Arlidge

Uma cela fechada.
Um corpo escrupulosamente mutilado jaz no seu interior...
Helen Grace, até aqui considerada a melhor detetive do país, é acusada de homicídio e aguarda julgamento na prisão de Holloway. Odiada pelas restantes prisioneiras e maltratada pelos guardas, Helen tem de enfrentar sozinha este pesadelo. Tudo o que deseja é conseguir provar a sua inocência. Mas, quando um corpo aparece diligentemente mutilado numa cela fechada, essa revela ser, afinal, a menor das suas preocupações.
Os macabros crimes sucedem-se em Holloway e o perigo espreita em cada cela ou corredor sombrio. Helen não pode fugir nem esconder-se por atrás do distintivo.
Precisa agora de ser rápida a encontrar o implacável serial killer… se não quiser tornar-se a sua próxima vítima.
“O Anjo da Morte” é o 6º volume da série “Helen Grace” do autor M.J. Arlidge e poderá ser considerado como a continuação do livro anterior. Pois, todos os acontecimentos desse mesmo volume, culminaram na situação em que Helen Grace se encontra neste momento.
Apesar de toda a evidência contra a mesma, ela nunca desiste de tentar provar a sua inocência. Para além disso,  Helen não está sozinha. Também os seus colegas tentam uma nova linha de investigação de forma a encontrar novas pistas para provar a inocência de Helen.
Mas no entretanto, a vida de Helen na prisão não irá tornar-se mais fácil. A partir do momento em que a ocupante da cela ao lado da sua é encontrada sem vida, é inevitável que Helen Grace se torne a principal suspeita. 
Apesar de ter toda a gente com os olhos postos nela, Helen não se resguarda, antes pelo contrário. Helen começa a fazer perguntas na tentativa de descobrir quem está por detrás dos assassinatos que começam a ocorrer naquele local.
Estava com grandes expectativas para este livro, mas o facto de não ter lido os  volumes anteriores da série me deixaram um pouco à deriva em alguns aspetos desta história. Para além disso, o facto de o autor saltar entre o que se passa dentro e fora da prisão, fez-me alguma confusão. Mas tal como disse, o facto de não ter acompanhado a série desde o início contribuiu para isso.
No entanto, é de salientar a forma inteligente e cativante como o autor conduziu todo o processo de descoberta de pistas pela Helen e como esta nunca deixou de lutar pela verdade apesar de todas as dificuldades pelas quais teve de ultrapassar.
Em suma, mais um belo livro do autor que me cativou desde as primeiras páginas. No entanto, como já referi, seria importante e mais interessante acompanhar toda a história de Helen desde o 1º volume da série!
(Este livro foi gentilmente cedido pela Topseller em troca de uma opinião sincera).

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