12/06/2014

Opinião - O Beijo mais Escuro - Gena Showalter


Poderiam viver aquele amor?

Embora já vivesse há muitos séculos, Anya, a deusa da Anarquia, nunca conhecera o prazer. Até aparecer Lucien, a encarnação da Morte, um guerreiro condenado para toda a eternidade a levar as almas para o além. Ele atraía-a como nenhum outro, e Anya estava disposta a arriscar tudo para o ter. No entanto, quando Lucien recebe dos deuses a ordem de capturar a alma de Anya, a incontrolável atracção transforma-se numa angustiante perseguição. Tinham de vencer as forças que os controlavam antes que a sede que sentiam um pelo outro lhes exigisse um sacrifício de amor inimaginável…



*Contém alguns spoilers*


Bendita a hora que me decidi a ler este livro *delicioso* para a maratona do grupo Harlequin Lovers do Facebook. Já tinha lido o primeiro, em ebook, há muito tempo atrás, tanto que já me tinha esquecido de alguns pormenores. Este segundo volume da saga "Senhores do Submundo" veio, precisamente, intensificar a boa impressão com que tinha ficado do primeiro e tornar-me fã acérrima de Gena Showalter e os seus "Senhores" magníficos. Lamento imenso (lamento mesmo muuuito) ter levado este tempo todo para pegar nesta pequena maravilha. Tem os seus plot holes? Tem, mas hoje em dia é complicado encontrar um livro que não tenha, ainda mais pertencentes a sagas longas, como é o exemplo desta. 
Neste Beijo Mais Escuro temos a história de mais um dos Guerreiros do SubMundo que, por terem aberto a caixa da Deusa Pandora há milhares de anos atrás, foram condenados a carregarem consigo os espíritos dos demónios mais temidos e ferozes. Lucien é o seu nome e a sua maldição é carregar o demónio Morte. Era Lucien que no primeiro carregava, todas as noites, a alma de Maddox que estava condenado a morrer todas as noites, como castigo por ter morto Pandora. A meu ver, a Morte apesar de ter o papel fundamental na vida que tem, é um demónio que Lucien consegue controlar na perfeição. Guerreiro e Demónio co-habitam com harmonia e sem percalço. Até que um dia ... aparece Anya. Uma semi-deusa, ou deusa pequena, fruto do adultério entre Disnomia e Tártaro que era casado com Témis. Quando Témis teve um vislumbre de Anya, viu que ela era a fotografia (não existia na altura, mas permitam-me que utilize o termo) exacta de Tártaro. Para vingar-se Témis lança em Anya uma maldição: A primeira vez que se unisse a um homem sexualmente (relação sexual em que haja penetração completa) ficaria ligada a esse homem para a eternidade, mesmo que não o amasse ou mesmo que ele não a amasse como ela a ele. Lucien por sua vez, amaldiçoou-se a si mesmo, infligindo cicatrizes imensas no seu corpo, quando há muitos anos atrás perdeu o amor da sua vida, tendo ele mesmo que levar a sua alma para o céu. Até conhecer Anya (que delirava por ele) nunca tinha tido mais nada com mulher alguma pois o seu aspecto era tudo menos atractivo... pelo menos para a maioria das fêmeas. Entre a paixão que rapidamente se acende entre os dois e a ameaça de Cronos, Rei dos Deuses de matar Anya, muitas lutas, muita emoção, muito erotismo a sério (daquele de fazer prender a respiração) vão acontecer. O amor que une Lucien e Anya manterá os dois unidos, fazendo-os ultrapassar todas as adversidades e até a morte. Adorei o Lucien e mais ainda a Anya.. Divertida, espirituosa, lutadora e simplesmente maravilhosa. Gena Showalter acertou em cheio na junção destes dois seres fantásticos.

Se recomendo? ÓBVIO!

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