27/03/2014

Opinião - "A Princesa que Acreditava em Contos de Fadas"




Este livro e a história que nele é contada, é um autêntico "Guia para um Final Feliz".
Pelo título tudo indica que seja mais um livro juvenil e que a história nele contada seja apenas mais um conto de fadas. Quem pensar assim, desengane-se, pois não é verdade.
Na realidade, a história começa com muita ternura. Uma princesinha de seis anos, tem apenas um sonho. O mesmo de muitas e muitas princesas mulheres dos dias de hoje: Encontrar o seu Príncipe Encantado e ser feliz para sempre.
Criada por pais autoritários e inflexíveis, a pequena Vitória tem uma amiga imaginária (quem nunca teve aquela amiga que está lá para nós não importa como, e que mais ninguém vê?). Vicky é o nome dela. No entanto, Vicky não é nada mais nada menos do que a parte reguila e feliz de Vitória que sendo uma Princesa tem de obedecer ao Código Real de Comportamento. Nada de danças malucas, nada de cantos sem treino e nada de gargalhadas. Nem tão pouco andar de má cara. O problema é que Vicky, ou o temperamento de Vicky é sempre desmascarado na presença do Rei e da Rainha. Pode parecer confuso, mas na realidade não é. Vitória é obrigada a encerrar o seu lado infantil e genuíno durante muitos anos e torna-se numa Princesa perfeita. Se encontra o seu Príncipe? Claro que sim! Se ele a salva? Infelizmente não. Casam-se e no prinicpio o Príncipe revela ser tudo o que ela sempre quis. No entanto, com o passar do tempo, Vitória tem de aprender a salvar-se ela própria. Ao conhecer um sábio na forma de mocho, aprende que a felicidade está ao alcance de todos, só temos de saber ter medo quando tivermos que ter medo, ser corajosos quando temos de o ser e temos de saber dizer "não" sempre que for preciso. Fugir das situações ou ter alguém que nos diz como fazer seja o que for ou o que devemos decidir, não faz com que os problemas sejam resolvidos. Temos de ser nós a ter a iniciativa e lutar pelo que queremos para sermos felizes. No final de tudo, Vitória aprendeu a amar aquela menina reguila personificada por Vicky. Aprende que enquanto não nos amarmos a nós mesmos da maneira que somos, mais ninguém nos amará.

Devo dizer que fiquei surpreendida, pela positiva. É uma maneira de nos fazer ver que seja em que situação for, na maioria das vezes, temos o poder para dar a volta por cima e sairmos vencedores. 
Acho que é um livro que, de acordo com cada pessoa, pode ser entendido de várias formas, ou seja, aquilo que eu apreendi da mensagem do livro, pode não ser o que o próximo leitor apreenderá. Mas essa é apenas a beleza da leitura!

Recomendo e por favor... Sejam Felizes!

6 comentários:

  1. :) hum.... assim que vi o titulo achei que seria interessante! e agora fiquei cheia de curiosidade!!!!

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    1. Por acaso até gostei do livro Fernanda... estava à espera que fosse mais infantil e afinal de contas passa-nos grandes lições e bons conselhos de como ser feliz com o pouco que temos.

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  2. Tem uma bonita mensagem mas não me chamou (ainda)... :P

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    1. Acho que nem que eu te pagasse tu lias este livro nos próximos tempos Ivonne -_-

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    2. Não sei porquê... se me pagasses, acho que até lia... :P

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    3. Porque desde o inicio que embirraste até com o título -_-
      Não querias mais nada, pois não? :p

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