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15/07/2015

Opinião "Para Além da Meia-Noite" de Lara Adrian

Aos dezoito anos, Corinne Bishop era uma jovem bela e cheia de vida, com uma existência privilegiada como filha adotiva de uma família com dinheiro. O seu mundo mudou no instante em que foi raptada e mantida prisioneira pelo malévolo vampiro Dragos. Despois de muitos anos de cativeiro e tormento, Corinne é salva pela Ordem, um grupo de guerreiros vampiros envolvidos numa guerra contra Dragos e os seus seguidores. Para além de a terem despojado da sua inocência, Corinne perdeu também parte do seu coração… a única coisa que lhe dava esperança durante o seu calvário e a única que lhe interessa agora que é livre.
O guerreiro Hunter é incumbido de proteger Corinne durante o seu regresso a casa. Um dos assassinos mais letais de Dragos, Hunter trabalha agora para a Ordem, e está empenhado em fazer com que Dragos pague pelos seus muitos pecados. Ligado a Corinne pelo seu mútuo desejo, Hunter terá de decidir até onde está disposto a chegar para acabar com o reinado de maldade de Dragos… mesmo que concluir a sua missão signifique despedaçar o terno coração de Corinne.

*Pode Conter Spoilers*
Mais um livro da Saga, mais um guerreiro "emparelhado". Como sempre, Lara Adrian reservou uma Companheira de Raça o mais perfeita possível para um dos Guerreiros. Neste caso, o nosso Hunter.
Depois de terem conseguido resgatar as Companheiras de Raça raptadas há muitos anos por Dragos, eis que desta vez é Hunter, o Guerreiro recém adquirido pela Ordem, resgatado à maldade e crueldade de Dragos ficará encarregue de entregar Corinne, uma das Companheiras salvas pelas Companheiras da Ordem, no volume anterior, à sua família.
Ora bem, Corinne é, nada mais nada menos, do que a antiga protegida de Brock há muitos, muitos anos atrás. Aquela que ele pensava que tinha morrido por sua culpa e pela qual ele constantemente se martirizava. Afinal de contas, era o trabalho dele olhar por ela e bastou tirar os olhos dela 2 minutos para ela desaparecer por setenta anos.
Corinne é fantástica! A meu ver e a par de Gabrielle (Lucan) e Tess (Dante), é das melhores Companheiras de Raça e feita mesmo à medida para o incompreendido Hunter. 
É ela que o consegue abrir para as maravilhas do amor e é ela que o ensina a responder e a dar azo aos desejos da carne e do espírito. Mesmo com todo o sofrimento que ela passou às mãos do Antigo e de Dragos, ela consegue guardar no coração a capacidade de amar e de ensinar a amar. Traz consigo um segredo bem guardado, o qual alimenta-lhe o espírito e lhe dá forças para viver e continuar em frente.
A par desta história comovente entre Hunter e Corinne, temos também a decadência de Chase, o antigo membro da Agência, convertido, também ele em guerreiro quando Elise (ex-cunhada) decide ser Companheira de Raça de Tegan. Chase, com todo o seu mau feitio e auto-suficiência deixa-se cair no Desejo de Sangue e numa tentativa de compensar todos os que o haviam ajudado até ali, entrega-se nas mãos do inimigo. Será que vai conseguir safar-se? Tanto dos inimigos como do Desejo de Sangue que transforma um Vampiro num Renegado? 
Ansiosa que chegue o dia em que saberemos o que de facto vai acontecer com Chase (um dos meus preferidos também).
Lara Adrian, consegue mais uma vez, prender-nos a mais um capítulo da vida destes guerreiros, de uma maneira simples e fácil. Com algum humor mordaz pelo meio, muita emoção e sentido da Vida. Qualquer ser humano, vampiro ou não, tem direito de ser amado e de amar.

(Este exemplar foi gentilmente cedido pela Quinta Essência em troca de uma opinião sincera)

14/07/2015

Opinião "As Portas da Meia-Noite" de Lara Adrian


No árido e gélido deserto do Alasca, a ex-agente da polícia Jenna Darrow consegue sobreviver a um acontecimento inexplicável que a fere no corpo e na alma. Contudo, a sua fuga traz-lhe um desafio ainda maior. No seu interior estão a ocorrer mudanças estranhas, e ela luta consigo própria para tentar compreender e controlar uma nova fome. Para isso, refugia-se em Boston no recinto da Ordem, uma antiga raça de guerreiros vampiros cuja própria existência está rodeada de mistério. Possivelmente, o mais misterioso de todos é Brock, um macho alfa melancólico de olhos negros e aspecto ameaçador cujas mãos têm o poder de consolar, curar... e seduzir. Enquanto recupera com os cuidados de Brock, Jenna sente-se atraída pela missão da Ordem: fazer com que um inimigo cruel e o seu respetivo exército de assassinos pare de submeter a humanidade a um reino de terror. Apesar da determinação de ambos em lutar contra os próprios sentimentos e deixar-se levar apenas por uma atracção física, Jenna e Brock ver-se-ão envolvidos num desejo muito mais selvagem do que a vida e mais forte do que a morte... Até que um segredo do passado de Brock e a mortalidade de Jenna submeterão o amor proibido que ambos sentem um pelo outro a uma última prova de fogo...

*Pode Conter Spoilers*
Depois de ter lido o anterior (sobre o Kade e Alexandra) estava à espera que este fosse mais ou menos na mesma linha. Fiquei um pouquinho decepcionada. É óbvio que, tal como os anteriores livros, neste Lara continua a apostar no encontrar a alma gémea de cada um dos guerreiros. Neste caso foi a de Brock. Ora bem, na minha opinião anterior disse que provavelmente a maneira como as Companheiras de Raça/almas gémeas/namoradas iria mudar nos volumes seguintes. Não me enganei. Jenna a humana que é atacada pelo Antigo no volume anterior e amiga de Alexandra, é a escolhida para ser a mulher de Brock, o melhor amigo de Kade (que conveniente) e uma das mais recentes aquisições da Ordem. Não é nem Companheira de Raça, nem sequer é da Raça. É tão somente uma humana, igual a tantas outras.
Talvez por ela ter a fisionomia que tem (1,80 mt) e por já ter sofrido o que sofreu no passado Jenna é uma mulher que pensa que não precisa de nada, nem de ninguém. É, como já referi, alvo de ataque do antigo, mas no entanto, é mantida vida. Porquê? Ninguém sabe. Apenas se sabe que tanto o seu ADN como a sua fisionomia estão em constante mutação, após o Antigo lhe ter inserido uma espécie "chip" na parte de trás do seu pescoço. Todos na Ordem estão de sobreaviso uma vez que ela foi levada para lá para ser mantida em observação e protecção.
Achei tudo muito estranho e, caso não se venha a descobrir nos próximos volumes o porquê de ela ter sido a escolhida para receber aquele chip e ser mantida viva pelo Antigo, há um grande, enorme "buraco" nesta história. Achei que terminou depressa demais, como se tivesse sido um final escrito à pressa. No entanto, como temos mais visão sobre a restante Ordem (já tinha saudades de os ver todos juntos) achei que este livro serviu para os juntar mais, pelo menos aos nossos olhos. Brock, como todos os guerreiros apaixonados é mole demais, emotivo demais. Afasta-se mais da Ordem, a meu ver, para analisar e aprofundar o que sente por Jenna.
Como sempre, Lara introduz acção quanto baste, mas neste acho que exagerou no "mel" uma vez que Jenna está longe de ser uma pessoa amorosa e carinhosa. É desconfiada, ingrata e dura. Com os outros e consigo própria. Ela e a Renata são das "Companheiras" que menos me chegaram ao coração. Veremos se conseguem com que eu mude de ideias ;)
Lado a lado com a relação de Brock e Jenna, está a constante luta contra Dragos, dando a possibilidade a todas as Companheiras de Raça de mostrarem o seu valor enquanto mulheres inteligentes e independentes. Será por elas que a procura por Dragos vai evoluir e quase que o apanham... quase....
Não deixem de ler a minha opinião ao próximo capítulo desta saga!
(Este exemplar foi gentilmente cedido pela Quinta Essência em troca de uma opinião sincera)

03/07/2015

Opinião "Sombras da Meia Noite" de Lara Adrian

Num deserto gelado mergulhado na escuridão, as linhas entre o bem e o mal, amante e inimigo, nunca são pretas ou brancas, mas desenhadas em tons de meia-noite. Algo inumano surgiu nos confins gelados do Alasca, deixando uma carnificina indizível na sua esteira. Para a piloto Alexandra Maguire, os assassínios trazem recordações de um evento horrível que ela testemunhou em criança e evocam uma inexplicável sensação de alteridade que há muito tempo sentia dentro de si mesma, mas nunca compreendera totalmente… até que um desconhecido sedutor e sombrio com os seus próprios segredos entra no seu mundo. Enviado de Boston para investigar os selvagens ataques e parar a matança, o vampiro guerreiro Kade tem os seus próprios motivos para regressar ao frio e proibitivo local do seu nascimento. Assombrado por uma vergonha secreta, Kade logo percebe a verdade surpreendente da ameaça que enfrenta, uma ameaça que porá em perigo a frágil união que formou com a corajosa e determinada jovem que desperta em si as paixões mais profundas e os anseios mais primários. Porém, ao trazer Alex para o seu mundo de sangue e trevas, Kade deverá enfrentar os seus demónios pessoais e o mal ainda maior que pode destruir tudo o que ele mais ama.

*Pode Conter Spoilers*
Como não podia deixar de ser Lara Adrian apresenta-nos mais um bom livro desta Saga. Dá-nos a conhecer o bravo e atormentado Kade e a maneira atribulada e nada simples que conheceu Alexandra.
Quer-me parecer que neste livro dá-se um ponto de viragem uma vez que agora, para além de estar em foco os Guerreiros que chegaram por último à Ordem, também as Companheiras de Raça, ou escolhidas dos guerreiros serão introduzidas de forma diferente do que nos livros anteriores.
Vamos falar nas personagens principais deste livro? Vamos.
Então, Kade é filho do Alasca. Proveniente de um Refúgio no Alasca orientado pelo seu pai Kir. É esse Refúgio que ele deixa para trás um ano antes. Kade, o guerreiro de olhos lupinos, foge da sua terra natal deixando para trás o seu irmão gémeo Seth e ao seu próprio pai, que sempre lhe deu a entender que o filho preferido seria Seth e não ele.
Ora, ter sido recrutado pela Ordem exactamente na altura em que resolve deixar tudo para trás foi desculpa mais que oportuna para abandonar a família sem mais qualquer justificação a dar. Ia servir a Ordem e isso era tudo. Uma vez que os novos ataques de um grupo de Renegados eram provenientes do Alasca seria mais do que evidente que quem seria para lá enviado era justamente quem mais queria de lá fugir. Kade.
O que é engraçado é que para além da pouca (nenhuma) vontade que ele tinha de regressar a casa, também não sentia qualquer vontade de acasalar tão cedo com uma Companheira de Raça e é exactamente isso que o espera. Com quem? Com a doce, mas não menos atormentada Alexandra Maguire. Também ela uma fugitiva, visto que foge da Flórida para o Alasca dez anos antes, depois do brutal assassinato da mãe e do irmão. Actualmente, uma piloto bem sucedida que tem a cargo uma cadela-lobo, um avião e um negócio de pequenos transportes em Harmony (Alasca).
Se podia andar aqui às voltas e depois acabar por vos dizer que ela e Kade apaixonam-se (quase) à primeira vista à moda de Lara Adrian? Podia, mas não seria exactamente a mesma coisa!! Prefiro ser directa e dizer logo de uma vez que não tardou a que eles se envolvessem, até porque ela tinha um temperamento forte e um instinto que lhe levava a confiar nele não importava que suspeitas ele pudesse levantar. Era uma mulher decidida e quando decidiu deixar-se levar por aquilo que sentia por ele, não hesitou.
Ele por seu lado, havia fugido atormentado para Boston e quando regressou ao Alasca, para além de tudo o que suspeitava sobre o seu irmão Seth, ainda tinha de lidar com um pai que continuava a não dar sinais de que o aceitava como ele era e que o teria sempre em má conta.
Ora bem, que mais posso dizer? Ele é o típico guerreiro da Ordem: Alto, musculado, de olhos cinzentos e severos que fazem lembrar os lobos. Tem um dom fantástico de comunicar com os lobos e interligar o seu espírito ao deles. Quem não gostava de ter esse dom!! Eu aqui me acuso!
Dito isto, é de salientar que para além de Lucan, Dante e Andreas, Kade é dos meus preferidos. É sensível, meigo, carinhoso e acima de tudo honesto e íntegro. Não quer esconder nada nem de Alexandra nem da sua família.
Quer-me parecer que Alexandra pescou um peixão e tanto :p
Neste livro, finalmente conseguem dar um avanço no caso de Dragos e d'O Antigo que andava à solta pelo mundo, sem vigilância e a fazer muitos estragos.
Ansiosa por dar mais um "passo" na história e conhecer mais um dos guerreiros fantásticos da Ordem.
(Este exemplar foi gentilmente cedido pela Quinta Essência em troca de uma opinião sincera)

02/07/2015

Opinião - "Cinzas da Meia Noite" de Lara Adrian

Uma mulher impelida pelo sangue. Um homem sedento de vingança. Um lugar onde convergem a escuridão e o desejo…
Quando cai a noite, Claire Roth foge de casa, impelida por uma feroz ameaça que parece ter saído do próprio inferno. Então, de entre as chamas e as cinzas, aparece um guerreiro vampiro. Ele é Andreas Reichen, o seu antigo amante, agora um estranho consumido pela vingança. Apanhada no fogo cruzado, Claire não pode escapar da sua fúria selvagem, nem da fome que a arrasta para o seu mundo de eterna escuridão e infinito prazer.
Nada impedirá Andreas de destruir o vampiro responsável pelo massacre dos seus irmãos de Raça… mesmo que isso signifique utilizar a ex-amante como isco na sua missão mortífera. Ligada pelo sangue ao seu perigoso adversário, Claire pode conduzir Andreas até ao inimigo que ele procura, mas é um caminho repleto de perigos… e de profundos e inesperados prazeres. Pois Claire é a única mulher que Andreas não deve desejar, e a única que amou. Inicia-se assim uma perigosa sedução que dilui a linha que separa presa e predador e aviva as chamas de uma ardente paixão que pode consumir tudo no seu caminho

Depois de ter acabado o "O Véu da Meia Noite" estava ansiosa por começar a ler o capítulo destinado ao Andreas. Não estava enganada na minha ansiedade. Mais uma vez não temos grandes momentos dos Guerreiros da Ordem todos juntos, mas a visão que temos do poder de Andreas ofusca tudo o resto.
Depois de ter sido brutalmente atraiçoado pela sua actual namorada humana que vitimou toda a sua família de sangue, no seu Refúgio em Berlim, Andreas só pensa em vingança. É essa vingança que faz com que o seu poder explosivo e demolidor se torne perigoso e incontrolável. No entanto, ele não sonha nem pensa que no meio desta vingança vai cruzar-se com a sua antiga grande paixão: Claire. Por ironia do destino, Companheira de Raça do vampiro que lhe destruiu os seus irmãos de sangue. Claire por sua vez, não é feliz apesar de ter feito a sua escolha trinta anos atrás quando Andreas desapareceu de repente da sua vida. Sempre o amou, mas a dor e a humilhação que sentiu pelo abandono fez com que se entregasse a um vampiro vil e maquiavélico que não olha a meios para chegar aos seus objectivos. O mesmo que serve a Dragos, na perseguição de conquistar tanto o mundo dos vampiros como o dos humanos.
Tenho de ser sincera e dizer que até agora e para além de Lucan, Andreas é um dos meus preferidos. É um Ser cheio de força, cheio de paixão e cheio de uma honestidade desconcertante. Nunca revelou a Claire o motivo pelo qual a abandonou três décadas atrás e sofreu sozinho com a dor da perda da única mulher que sempre amou.
É esta vingança que ele agora precisa de levar a cabo, que o aproxima novamente de Claire. Quis o destino que eles se voltassem a encontrar e que no meio de tanta dor, desilusão, perda e sofrimento o amor brotasse do fundo das cinzas que o fogo de Andreas deixava à sua passagem.
Cada capítulo desta saga é um revelar de novas personagens, novos dons, novas emoções! Apesar de achar a Claire um pouco mais fraca do que as outras, gostei dela e de como ela soube lidar com o regresso de Andreas à sua vida e o facto de ele ser agora um homem amargo pela dor da perda dos que mais amava. Conseguiu resgatá-lo do fundo da amargura onde estava submerso e mostrou-lhe que o amor consegue tudo.

25/06/2015

Opinião "O Véu da Meia Noite" - Lara Adrian

Guerreira especialista em balas e lâminas, Renata é superior a qualquer homem - vampiro ou mortal. Mas a sua arma mais poderosa é o seu extraordinário dom psíquico - uma dádiva rara e mortífera. Agora um estranho ameaça a sua independência ganha a custo, um vampiro de cabelo dourado que a atrai para um reino sombrio... e prazer para lá da imaginação. Viciado em adrenalina, Nikolai distribui a sua própria justiça pelos inimigos da Raça - e a sua última presa é um assassino implacável. Uma mulher atravessa-se à sua frente: Renata, a guarda-costas sedutora e calma. Mas os poderes de Renata são testados quando uma criança que ama é ameaçada, e ela é forçada a pedir ajuda a Niko. Quando os dois unem esforços, quando o desejo alimenta as chamas de uma fome mais profunda, a vida de Renata é cercada por um homem que oferece o delicioso prazer de um vínculo de sangue... e uma paixão que pode salvá-los ou condená-los para sempre...


Tenho de ser sincera e admitir que já tinha saudades do mundo que Lara Adrian (entre muitas outras) criaram. Vampiros, Companheiras de Raça, Esbirros, etc, etc. Tinha deixado esta saga suspensa desde o quarto volume (Ascenção à Meia Noite) e este mês decidi-me a colocar a saga em dia. Assim pelo menos não me esqueço tão cedo das personagens e das histórias de cada um dos Guerreiros da Ordem, liderados por Lucan.

Ora bem, neste quinto volume temos a história de Nikolai (já interveniente nos livros anteriores)- Como antes ele revela ser um lutador fervoroso e um expert com as armas. Por ser o lutador que é, faz de tudo para levar as missões até ao fim, demonstrando que apesar de ser um guerreiro dotado de grande inteligência é também imprevisível e um pouco inconsciente no que à sua segurança diz respeito.
Como em todos os anteriores volumes, neste também conhecemos mais uma Companheira de Raça: Renata. Tal como as outras possui um dom especial e revela ser uma mulher de fibra, lutadora, honesta e destemida que para além do Dom natural com que nasceu, também se mostra uma adepta acérrima de armas (pode-se dizer que foi um casal feito nas estrelas). Por ter sido abandonada em criança aprende a ser uma sobrevivente e uma solitária. Não confia nos demais que a rodeiam e, por azar, cruza-se com um Vampiro de Primeira Geração desprezível e maquiavélico. É mais que óbvio que a missão de Niko neste volume onde, contrariamente, aos volumes anteriores a Ordem pouco interfere, é justamente encontrar esse tal Vampiro e tentar sacar dele todas as informações sobre a conspiração que paira sobre todos os Vampiros. É aqui que Niko e Renata se conhecem (de uma forma atribulada) e a muito custo se entregam ao que é o seu futuro juntos.
Mais uma vez Lara Adrian consegue transporta-nos totalmente para o meio dos conflitos, das emoções e dos espaços relatados com mestria e simplicidade, de modo que o leitor se sinta parte da história. Tenho de informar que não gostei tanto da Renata como das anteriores Companheiras de Raça, mas talvez seja por Renata ser alguém tão desconfiado e "arisco" com os demais, até mesmo com Niko. É mais uma prova de que a autora conseguiu fazer passar a personalidade abrupta de Renata e tornar-nos, também, algo desconfiados em relação a ela.

Um livro repleto de páginas cheias de acção, paixão e mistério que recomendo vivamente aos leitores que ainda não foram apresentados a estes Guerreiros fantásticos.

08/07/2014

Opinião - "Ascensão à Meia-Noite" de Lara Adrian

Impelido pela dor e pela raiva por causa de uma enorme traição, o guerreiro Rio dedicou a sua vida à guerra contra os Renegados. Não deixará nada interpor-se no seu caminho - muito menos uma mortal com poderes para expor toda a raça vampírica. Mas agora um mal antigo foi despertado e aproximam-se tempos sombrios... Para a jornalista Dylan Alexander, o que começou como a descoberta de um túmulo secular oculto acabou por se converter numa espiral de violência e segredos. Porém, nada é mais perigoso que o homem marcado e letalmente sedutor que surge das sombras para a puxar para o seu mundo de desejos sombrios e noite eterna. Ali ela não consegue resistir ao toque de Rio, mesmo enquanto revela uma ligação surpreendente ao seu próprio passado. Dylan tem então de escolher: deixar o reino noturno de Rio, ou arriscar tudo pelo homem que lhe mostrou a verdadeira paixão e os prazeres infinitos do coração.




Este é o quarto volume de uma saga vampírica absolutamente *deliciosa*. Se leram as minhas outras críticas aos primeiros três volumes, vão reparar que a minha adoração por esta saga tem vindo a aumentar... perigosamente! Quando acabei o "Beijo da Meia-Noite" (e comentei na opinião) sabia que ia devorar este quarto livro, justamente por tratar-se do guerreiro que mais gostei até agora: Rio! O Guerreiro Vampiro Espanhol mais sensual e intenso em toda a Ordem! (Esta é a única e a mais apropriada descrição dele).
Ele é o guerreiro mais torturado (física e psicologicamente) que já conheci (pelo menos até agora). 
Fecha-se no seu mundo auto-destrutivo depois que sofre uma das traições que mais doem, a dor da traição da mulher que ama, e não deixa ninguém aproximar-se, tornando-se um ermita das montanhas com desejos suicidas. (que desperdício). Na verdade, ele é o tipo de homem torturado que, apesar das cicatrizes que ele carrega, não nos dá mais nada do que vontade de prometer-lhe que apesar de tudo, as coisas vão correr bem assim que ele começar a dar-se o devido valor e apreço. 
Rio é de facto, um homem destroçado, carente e com a auto-estima lá mesmo em baixo e precisa mesmo de quem lhe abra os olhos e o acorde para a vida e para o amor novamente. Acho que Lara Adrian, neste quarto volume inspirou-se muito, mas mesmo muito na famosa história da Bela e o Monstro (adoooooooro). Quanto mais lia, mas me apercebia das semelhanças entre uma história e outra. Acho que foi uma aposta ganha. Dylan é uma jornalista se noticias sensacionalistas (à força pois tem um grande potencial para as notícias a sério.) e acima de tudo uma mulher de garra e... Companheira de Raça! Os guerreiros da Ordem têm uma pontaria que é de revirar o cérebro, literalmente! Dylan é também alguém acostumada a lidar com a dor. Perdeu o um dos irmãos e o outro (deve ser uma personagem interessante que mais tarde deveria ser "repescada") desapareceu sem deixar rasto. Sofre com a doença da mãe que está já nos seus últimos dias de vida e sofre também com o dom/maldição que carrega e que será de uma utilidade enorme no desenrolar da relação entre ela e Rio. É ela que o faz querer viver novamente e é ela que o vai ajudar a ser a pessoa meiga e bondosa (apesar de guerreiro implacável) que era antes. Os dois serão o complemento um do outro até ao final. Rio e Dylan à parte, gostei imenso do desenvolvimento em relação ao Mestre que nos faz querer ler e saber mais e mais. Bem bom que ainda há muitos livros da saga por ler.
Um aspecto que achei enternecedor e ao mesmo tempo doloroso foi o sacrifico da mãe de Dylan. Foi MÃE até ao final e colocou sempre a filha acima de tudo e de todos até de si mesma. uma grande senhora que apesar do sofrimento que a vida lhe ofereceu ao longo dos anos, nunca deixou de ter a capacidade de amar e de ser uma fonte de alegria para os que a rodeavam. No entanto, acho que foi mesmo a melhor opção ou teríamos ali um "engonhar" de situações que nunca mais nos deixaria avançar.

Palavras finais?
DESERTA DE LER O PRÓXIMO! 

26/06/2014

Opinião "O Despertar da Meia Noite" Lara Adrian



Com uma adaga na mão e a vingança na mente, a bela Elise Chase percorre as ruas de Boston em busca de vingança contra os Renegados que lhe arrebataram tudo o que amava. Fazendo uso de um extraordinário dom psíquico, ela localiza as presas, consciente de que o poder que possui pode destruí-la. Tem de aprender a dominar o seu dom, e para isso pode apenas pedir ajuda a um homem: Tegan, o mais letal dos guerreiros da Raça.

Tegan, que não é alheio à perda, conhece a dor de Elise. Sabe o que é a fúria, mas quando mata os inimigos só há gelo nas suas veias. É perfeito no seu autodomínio até que Elise lhe pede ajuda para a sua guerra pessoal. Forja-se entre eles uma aliança - um vínculo que os unirá pelo sangue - e os mergulhará numa tempestade de perigo, de desejo e das mais sombrias paixões do coração. 



Como podem ler na sinopse, este "Despertar da Meia Noite" dá-nos a conhecer Tegan e Elise. 
Já tínhamos tido a oportunidade de conhecer Elise no volume anterior "Beijo Carmesim", no qual Elise, víuva de Quentin, um vampiro dos Refúgios, perde também o filho Camden para o veneno Carmesim.

Já li o primeiro, li também o segundo (óbvio) mas este foi o que gostei mais dos três. Prendeu-me desde a primeira página e enquanto não o acabei não descansei. Embora tenha gostado imenso de Lucan/Gabrielle, Dante/Tess, não consegui deixar de sentir algo especial por este casal. Ele por ser alguém tão misterioso e tem aquela aura de "Bad Boy" que convenhamos, atrai qualquer uma. Aquele tipo de homem que afasta toda a gente apenas com um olhar e que depois se se tiver a coragem necessária, consegue-se descobrir um homem terno e dedicado.

Elise por sua vez, é uma Companheira de Raça sem companheiro e sem filho que resolve, por si só, vingar a morte de Camden. Devo admitir que estava de pé atrás com ela e Tegan, uma vez que no livro anterior ela era idolatrada por Chase, seu cunhado e agora um dos guerreiros da ordem, e nunca sequer lhe fez menção a que pudesse apaixonar-se ou entregar-se novamente. No entanto, no decorrer da história, cada vez mais sou convencida de que Elise e Tegan estavam mesmo destinados a ficarem juntos. Ela é a metade que o completa depois de ele ter sofrido tanto há centenas de anos com a perda de Sorcha, a sua amada, e Tegan é a metade que completa Elise de uma maneira que acho que nem Quentin conseguia quando estavam unidos. Devo dizer, que para o que li sobre o que o Chase sentia por Elise, ele aceitou demasiadamente bem que ela tenha escolhido Tegan em vez dele que cuidou dela os cinco anos em que ela esteve viúva. Acho que esperava uma reacção mais passional do que a que ele teve. De salientar, que gosto imenso da personagem Chase (Harvard para os amigos) e que gostaria que ele encontrasse uma Companheira de Raça à altura.

Neste há menos sexo do que nos outros, o que acho saudável e refrescante, pois convenhamos que se fosse igual em todos seria uma monotonia. Há muita emoção, muito erotismo e muito empenho em que se faça o que é certo e não o que a paixão nos diz. Tegan luta por muito tempo resistir ao apelo de Elise, mas o amor falou mais alto e o que tem de ser, tem muita força.

É uma história em que Marek, irmão mais velho de Lucan e Renegado, tem mais protagonismo, uma vez que nos outros dois volumes ele era apenas mencionado e não sabíamos como ele se tinha convertido num Renegado e numa pessoa tão vil e traiçoeiro. Ficamos a saber qual o grande plano dele, embora ache que não deveria ter-lhe acontecido o que aconteceu, pelo menos tão cedo!

Estou ansiosa por saber como Rio, o guerreiro ferido no volume anterior e traído pela sua Companheira de Raça, vai reagir e sair do estado de fúria e de descontrole em que se encontra, embora Tess (companheira de Dante) o esteja a ajudar imenso a superar as feridas.

Mais uma personagem que me chamou a atenção: Andreas! No principio achei-o um pouco suspeito, por fazer parte de um Refúgio, mas depois... fiquei com ele na mente... Espero que também ele, que teve um fraquinho por Elise, encontre alguém à altura!

De resto, é uma leitura viciante. Li este volume muito mais rápido que os outros e espero que isso seja um um presságio do que está por vir.

Recomendo!

05/05/2014

Balanço do mês - Abril

E por aqui, o mês de Abril correu assim:

Laços de Vida

Acredita e Vencerás

 Livro do Dia e da Noite

 No Limiar do Desejo

O Beijo Carmesim

Crónica de Paixões e Caprichos

26/04/2014

Opinião - "O Beijo Carmesim" de Lara Adrian

Ele chega até ela mais morto que vivo, um enorme estranho vestido de preto, crivado de balas e a perder muito sangue. Enquanto luta para salvá-lo, a médica veterinária Tess Culver não faz ideia de que o homem que se chama Dante não é totalmente humano, mas um membro da Raça, guerreiros vampiros envolvidos numa batalha desesperada.


Num momento único e carregado de erotismo, Tess é lançada no mundo dele - um lugar perigoso e sombrio onde vampiros Renegados vagueiam na noite trazendo o terror. Assombrado por visões de um futuro obscuro, Dante vive e luta como senão houvesse amanhã. Tess é uma complicação de que ele não precisa - mas agora, com os seus irmãos sob ataque, ele deve protegê-la de uma ameaça crescente, que o inclui a ele próprio. Por causa de um beijo rápido e irresistível, ela tornou-se parte do seu reino subterrâneo... E o toque dele desperta-a para dons escondidos, desejos e fomes que ela nem sonhava possuir. Ligados pelo sangue, Dante e Tess devem trabalhar juntos para acabar com os inimigos mortais, ao mesmo tempo que descobrem uma paixão que transcende os próprios limites da vida...



Para começar, e apesar de ter atribuído apenas três estrelas a este livro, achei-o delicioso (habituem-se a este adjectivo, pois vou usá-lo com frequência). Dei três estrelas e passo a explicar: Custou-me imenso a "entrar" na história. O início promete imenso, mas depois das primeiras dez páginas a história abranda muito, tornando-se lenta e pesada. No entanto, quando a acção a sério começa, é muito difícil não ler até ir até à última palavra. Foi o que me aconteceu. A partir da página cento e cinquenta, mais ou menos, foi-me muito complicado largar o raio do livro. Em relação ao que se passa nas suas páginas, não é muito diferente do que se passa no primeiro. Este segundo volume conta-nos a história de Dante e como ele encontra, por acaso, a sua Companheira de Raça, Tess. Ele, desde que se lembra, que é atormentado por visões que ele assume serem da sua própria morte e também ela é assombrada por um dom que tenta a todo o custo, esconder e esquecer. De lembrar que todas as Companheiras de Raça são humanas que podem e devem acasalar com os Guerreiros da Ordem e que todas elas têm um dom. Acontece que pelo meio, descobrimos que os Renegados têm acesso a uma nova "arma" que os deixa mais fortes e ao mesmo tempo gera o caos e a confusão entre Renegados, Humanos e Guerreiros da Ordem. Gostei imenso de uma personagem nova que é introduzida a meio do livro, Chase, a quem Dante "carinhosamente" (not) chama de Harvard (depois descobrem porquê). Aqui a história é, inteiramente da relação entre Dante e Tess, mas também ficamos a conhecer a história de Chase, um elemento dos Refúgios (também ele vampiro), que anda à procura do sobrinho que já está desaparecido há alguns dias. Gostei também da cumplicidade que e do companheirismo que mais uma vez é demonstrado entre os Guerreiros. São amigos, irmãos e são o suporte uns dos outros. 
É complicado, pelo menos para mim, escrever uma opinião mais completa ou elaborada, sem entrar em pormenores. E porque nunca é demais relembrar, não gosto de estragar a leitura de ninguém, assim como não gosto que o façam a mim. Neste tipo de livros, em que se contam as histórias de cada Guerreiro e respectivas Companheiras de Raça, é tudo basicamente a mesma coisa... os nomes é que mudam. São livros que nos cativam pela acção, cenas de sexo (que devo dizer estão na quantidade e qualidade certas), e pelo que existe entre os Guerreiros de Raça. Para compreenderem o que estou a dizer, please leiam os livros que vale a pena!

Recomendo



14/03/2014

Comparando capas - "O Beijo da Meia Noite"

Uma vez que já publiquei a minha opinião a este livro, aqui ficam as várias versões que existem para a capa!

Inglesas
Kiss of Midnight (Midnight Breed,  #1) Kiss of Midnight (Midnight Breed, #1) 

Alemã
Geliebte der Nacht (Midnight Breed, #1) Gabrielle (Midnight Breed,  #1)

Italiana
Il bacio di mezzanotte (La Stirpe di Mezzanotte, #1)

Portuguesa
O Beijo da Meia-Noite (Raça da Noite, #1)

Francesa
Le baiser de minuit (Minuit, #1)

Turca
Gece Yarısı Öpücüğü  (Midnight Breed,  #1)

Brasileira
O Beijo da Meia Noite

Espanhola
El Beso de Medianoche (Raza de medianoche, #1) El Beso de Medianoche (Raza de Medianoche, #1)

Polaca
Pocałunek o Północy (Midnight Breed,  #1)


São quase todas tão bonitas... Prefiro, ainda assim, a nossa :)
A pior é, sem dúvida, a segunda versão Espanhola. Se eu visse um livro com uma capa assim à venda não comprava de certeza.